Dá-me, filho meu o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus
caminhos. (Pv 23.26.)
O pastor, capelão do exército, estava passando de leito em leito, no Hospital
da Cruz Vermelha. Era o período da guerra dos EUA e Vietnã, e havia um grande
número de soldados americanos feridos. Não dava muito tempo para parar
perto de cada um com um sermão preparado. Então, aquele pastor lia apenas um
versículo e fazia uma breve oração em favor de cada jovem ali. Alguns estavam
moribundos; outros em estado de coma; alguns gemendo com dores e delírio. A
prancheta com o nome estava dependurada aos pés de cada cama.
Ele chegou-se à cabeceira de um jovem e disse-lhe, lendo o verso de Provérbios
23.26:
– Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.
E orou pelo rapaz. Quando ia saindo o soldado lhe disse:
– Pastor, isto está mesmo escrito na Bíblia? O senhor tem certeza?
E o pastor lhe respondeu:
– Sim. Eu li aqui no livro de Provérbios.
– O senhor quer dizer que na Bíblia tem o meu nome? Deus sabe o meu
nome e quer que eu lhe dê o meu coração?
O pastor não estava entendendo muito bem o que ele dizia; então resolveu olhar
na papeleta da prancheta o nome do rapaz: Myson, que em português seria “meu
filho” ou “filho meu”. E naquela tarde ele fez o que o Senhor lhe dizia de maneira tão
pessoal. Deu-lhe o coração. E partiu em seguida, salvo, para o reino do Senhor.
Talvez não seja esse o seu nome, mas a mensagem é para você também. Ele diz:
Filho meu, dá-me o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.
Sou teu, Senhor, tua voz ouvi
A chamar-me com tão doce amor, a Jesus, sofrendo,
Lá na cruz eu vi, tudo fez para salvar-me assim.
O que posso responder a tão grande amor?
“Sou teu, para sempre teu, Senhor.”
Pai, teu Filho Jesus me conquistou o coração. Não há maior
amor. Não posso resistir a tão doce chamado. Dou-te o meu
coração inteiramente. E agora quero viver somente para o
teu louvor. Amém.
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